sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Livros do MEC apresentam movimentos sociais às crianças

Tema que será ainda mais aprofundado nas escolas públicas, particulares e confessionais a partir da BNCC.






As imagens e textos abaixo, relacionados aos movimentos sociais de inspiração socialista, são encontrados em livros didáticos recomendados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) do Ministério da Educação (MEC) para o triênio 2016/18.

Os referidos livros se destinam à formação de crianças que estudam na primeira fase do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), com idades esperadas de 6 a 10 anos, alunos esses que podem estar  matriculados em escolas públicas, particulares e confessionais.

Uma estratégia para familiarizar as crianças com imagens,  memórias, práticas, narrativas e propostas dos movimentos sociais ligados ao socialismo. Desta maneira, torna-se possível incutir na mente dos alunos de tenra idade a viabilidade idealista desses movimentos para o processo de transformação social. 

Como a exposição dessa proposta de prática social continua na segunda fase do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e depois no Ensino Médio, é esperado que seja formado um indivíduo que se alinhe ao pensamento de uma sociedade socialista. 

Esses livros foram elaborados já com a influência do espírito multicultural, especialmente a nova concepção de direitos humanos estendidos que permeiam a Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Uma estranha e suspeita antecipação de valores da base curricular, levando-se em consideração que ela ainda estivesse em fase inicial de construção.  

Agora, com a BNCC aprovada às pressas e sem a devida discussão pública pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), dia 15 de dezembro passado e homologada rapidamente sem qualquer veto ou mudança 5 dias depois pelo Ministro da Educação, esse tipo de conteúdo, certamente, será ainda mais utilizado nas escolas. 

Esta suspeita se fundamenta na observação dos discursos do MEC, do CNE e das ONGs globalistas que bancaram a BNCC vangloriando-se de terem produzido um Currículo valorativo,  vanguardista, interculturalista, coletivista, que servirá de modelo para outros países.

A corrente de pensamento intercultural (espinha dorsal da BNCC) defende o aprofundamento da luta (tomada de espaço) pelos direitos sociais identitários e minoritários contra as hegemonias culturais, territoriais, raciais, religiosas e identitárias, visando, supostamente, a promoção da igualdade e de uma cultura de paz.

Os métodos, intenções e possibilidades de acerto dessa corrente de pensamento, eleita como eixo central da BNCC, no entanto, são severamente questionados até mesmo dentro do multiculturalismo, especialmente pelas hegemonias culturais e religiosas.

O Congresso errou em abrir mão de legislar sobre a BNCC entregando essa responsabilidade ao colegiado do CNE.

Mas os conservadores, especialmente os cristãos, e nem mesmo o Parlamento se dispuseram a questionar as metodologias, os valores e as ideologias políticas revolucionárias contidas na BNCC.

Lamentavelmente, a sociedade brasileira, sobretudo a parte conservadora e cristã, terá que assistir a doutrinação estatal e também globalista dos seus filhos, via sistemas de ensino. A menos que o Congresso Nacional se redima do erro de omissão e assuma o seu papel de fato legislador, revisor da própria BNCC, fiscalizador das ações do poder executivo e de proteção à soberania nacional e ao povo*.

Orley José da Silva, é professor no Ensino Fundamental, da Rede Pública Municipal de Goiânia, é mestre em letras e linguística (UFG) e doutorando em ciências da religião (PUC Goiás).


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Obs.:
As imagens e textos abaixo foram coletadas em livros didáticos do MEC, para o triênio 2016/18.

Deixaremos que as imagens e os textos falem por si e cada leitor encontre a própria interpretação e ou/aplicação.



















































































































































































































Um comentário:

  1. O MST já foi desacreditado, mostrou-se que as pessoas não vivem no acampamento, apenas o ocupam nos momentos em que a reportagem é feita. Mesmo assim continuam a ensinar este faz-de-conta para os estudantes. E há o risco deste movimento promover a fome ao combaterem os latifúndios. Veja mais sobre doutrinação socialista aqui: http://carlosliliane64.wixsite.com/magiaeseriados

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