
(Imagem disponível na Internet)
O Governo Federal lançou a proposta de Base Nacional Comum Curricular, disponível no site do Ministério da Educação desde o último dia 16 de outubro, pelo seguinte link: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio . Esse documento, previsto na lei 13.005/2014, do Plano Nacional de Educação (PNE), visa estabelecer a base curricular que deverá ser cumprida por aproximadamente 190 mil escolas da educação básica, entre públicas e particulares, inclusive as confessionais.
Desde o seu lançamento, circula nas escolas para colher sugestões. Depois de colhidas as contribuições em ideias e feita a redação final, ele deverá ser avaliado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), até o mês de junho de 2016. Portanto, há tempo hábil para gestões que atendam aos interesses educacionais dos alunos e também de proteção deles e das suas famílias.
Mais uma vez o MEC patrocina a aplicação da Ideologia de Gênero nas escolas, contrariando o voto do Congresso Nacional e da maioria das Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores. Também contraria a vontade popular, visto que, de acordo com pesquisas publicadas na imprensa, a maioria das famílias são contrárias ao ensino dessa ideologia na educação dos filhos.
Há pelo menos 52 ocorrências de Ideologia de Gênero na proposta curricular do MEC. E não é fácil a tarefa de encontrá-las visto que o texto do MEC foi construído astutamente com o objetivo de camuflar e dificultar possíveis tentativas de retirada das referências sobre Ideologia de Gênero.
Mas o estrago já está feito. Mesmo que se consiga retirar do texto todas as referências explícitas e implícitas acerca da Ideologia de Gênero, a simples presença dos termos na proposta curricular é entendida por muitas escolas e professores como um sinal de aprovação para que se aplique essa ideologia nas sala de aula.
Escolas particulares de educação básica, editoras de livros didáticos e cursinhos preparatórios para o ENEM poderão organizar seus planos de trabalho para 2016 e anos subsequentes na expectativa de que a Ideologia de Gênero permanecerá na Base Curricular definitiva. Ainda mais quando se pode contar com o prestígio e reforço para essa ideologia dados pela prova do ENEM de 2015.
Orley José da Silva, é professor em Goiânia, doutorando extraordinário em educação (PUC Goiás), mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em estudos teológicos (SPRBC)
LEITURAS DE ARTIGOS RELACIONADOS:
Mutirão para análise da Base Nacional Comum Curricular:
http://deolhonolivrodidatico.blogspot.com.br/2015/10/onde-estao-os-professores-deste-pais.html
Câmaras de Vereadores retiram ideologia de gênero das escolas por meio de requerimento:
http://deolhonolivrodidatico.blogspot.com.br/2016/02/cidades-rejeitam-livros-didaticos2016.html
Livros didáticos doutrinam crianças de 6 a 10 anos em ideologia de gênero:
http://deolhonolivrodidatico.blogspot.com.br/2016/01/mec-nao-desiste-livros-de-2016-para.html
Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discutem a Base Nacional Comum Curricular:
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Transcrição do
texto original
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Sugestão de
mudança
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8
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desenvolver,
aperfeiçoar, reconhecer e valorizar
Suas
próprias qualidades, prezar e cultivar o convívio afetivo e social, fazer-se
respeitar e promover o respeito ao outro, para que sejam apreciadas sem
discriminação contra etnia, origem, idade, gênero, condição física ou social,
convicção ou credos;
|
desenvolver,
aperfeiçoar, reconhecer e valorizar
Suas
próprias qualidades, prezar e cultivar o convívio afetivo e social, fazer-se
respeitar e promover o respeito ao outro, para que sejam apreciadas sem
discriminação contra etnia, origem, idade, sexo, condição física ou social,
convicção ou credos;
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p.
18
|
O segundo ponto chama a atenção
para o reconhecimento de que o conjunto dos discursos e das práticas
cotidianas vivenciados nas instituições educacionais conforma um contexto que
atua nos modos como as crianças e os adultos vivem, aprendem e são subjetivados,
desde o nascimento, com fortes impactos para sua própria imagem e para o modo
como se relacionam com os demais. Em função disso, o foco do trabalho
pedagógico deve incluir a formação pela criança de uma visão plural de mundo
e de um olhar que respeite as diversidades culturais, étnicoraciais, de gênero, de classe social das pessoas,
apoiando as peculiaridades das crianças com deficiência, com altas
habilidades/superdotação e com transtornos de desenvolvimento.
|
O segundo ponto chama a atenção
para o reconhecimento de que o conjunto dos discursos e das práticas
cotidianas vivenciados nas instituições educacionais conforma um contexto que
atua nos modos como as crianças e os adultos vivem, aprendem e são
subjetivados, desde o nascimento, com fortes impactos para sua própria imagem
e para o modo como se relacionam com os demais. Em função disso, o foco do
trabalho pedagógico deve incluir a formação pela criança de uma visão plural
de mundo e de um olhar que respeite as diversidades culturais, étnicoraciais,
de
sexo,
de classe social das pessoas, apoiando as peculiaridades das crianças com
deficiência, com altas habilidades/superdotação e com transtornos de
desenvolvimento.
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p.
19
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CONHECER-SE
e construir sua identidade pessoal e cultural, constituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento nas diversas
interações e brincadeiras vivenciadas na instituição de Educação Infantil.
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p.
21
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CIÊNCIAS
HUMANAS – Os conhecimentos produzidos pelas Ciências Humanas alimentam e
ajudam a criança na Educação Infantil a elaborar um conhecimento de si e do
outro, a construir a identidade pessoal e coletiva, a compreender os
significados presentes na língua materna e nas diferentes linguagens das
manifestações artísticas e culturais, assim como as regras que orientam as
ações humanas e a tecnologia. Tais conhecimentos ajudam as crianças a se
localizarem nos tempos e espaços e proporcionam narrativas para a construção
de sentido sobre a sociedade.
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p.
22
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EIEONOA001.
Conviver com crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, percebendo e
valorizando as diferenças individuais e coletivas existentes, aprendendo a
lidar com conflitos e a respeitar as diferentes identidades e culturas.
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p.
23
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EIEONOA006.
Conhecer-se e construir uma identidade pessoal e cultural de modo a
constituir uma visão positiva de si e dos outros com quem convive,
valorizando suas próprias características e as das outras crianças e adultos,
superando visões racistas e discriminatórias.
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p.
25
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As
crianças constituem sua identidade pessoal e social nas interações com
diversos atores sociais, aprendendo a se expressar por meio de múltiplas
linguagens no contato com manifestações culturais locais e de outros países.
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26
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EITSCOA001.
Conviver e elaborar produções com as linguagens artísticas junto com os
colegas, valorizando a produção destes e com eles fruindo manifestações
culturais de sua comunidade e de outros lugares, desenvolvendo respeito às
diferentes culturas, às identidades e às singularidades.
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p.
30
|
Cabe
à área de Linguagem oferecer oportunidades de vivências significativas com
culturas e línguas adicionais e conhecimentos necessários, para que os/as
estudantes possam se envolver em interações com textos em outra(s) língua(s)
e, gradativamente, integrar-se em realidades marcadas pelo plurilinguísmo e
pela diversidade.
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31
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(...)
identidades e interculturalidades, modos e
processos de subjetivação, tecnologias de informação e comunicação, ciências,
culturas e patrimônio, relações étnico-raciais, ambiente e sustentabilidade,
lazer e trabalho.
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p.
30/31
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Os
critérios que definem a progressão do conhecimento da área de Linguagens nas
diferentes etapas da escolarização resultam, assim, da relação entre os
textos ou elementos pertinentes às linguagens da Arte e da Educação Física e
as características e contextos de atuação dos sujeitos da Educação Básica: de
esferas sociais mais familiares para as menos familiares; de temáticas mais
cotidianas para as mais raras; de gêneros mais corriqueiros aos menos
frequentes; de elementos mais simples aos mais complexos; da variação na
complexidade com que as experiências são vividas pelos sujeitos.
|
Obs.:
Esse parágrafo foi mal construído no texto original, o que gerou confusão e
ambiguidade.
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p.
31
|
Determinadas
problemáticas do mundo contemporâneo e alguns temas são particularmente
relevantes, para construir a relação dos conhecimentos, na área de
Linguagens, com a participação cidadã, tais como: identidades e interculturalidades, modos e
processos de subjetivação, tecnologias de informação e comunicação, ciências,
culturas e patrimônio, relações étnico-raciais, ambiente e sustentabilidade,
lazer e trabalho.
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|
respeitar
características individuais e sociais, as diferenças de etnia, de classe
social, de crenças, de gênero manifestadas por meio das
linguagens, assim como a valorização da pluralidade sociocultural brasileira
e de outros povos e nações;
|
respeitar
características individuais e sociais, as diferenças de etnia, de classe
social, de crenças, de sexo manifestadas por meio das
linguagens, assim como a valorização da pluralidade sociocultural brasileira
e de outros povos e nações;
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p.
37
|
refletir sobre o corpo em
transformação em
uma perspectiva de respeito e de valorização da diversidade humana.
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38
|
(...)
os sujeitos se constituem, constroem identidades, produzem conhecimento e agem
de forma crítica no mundo.
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p.
41
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(...)
A valorização das diferentes variedades da língua implica a valorização das
diferentes identidades sociais.
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p.
44
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valorizar
diferentes identidades sociais, lendo e apreciando a
literatura das culturas tradicional, popular, afro-brasileira, africana,
indígena e de outros povos e culturas;
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p.
88
|
Esse
desenho de espaços compartilhados redimensiona as relações entre identidade, língua e cultura, ora
tornando-as relevantes para marcar diferenças, ora universalizando o que
antes era visto como local. (...)
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p.
88
|
(...)
Também é no encontro com a diversidade que ele/a pode prender a lidar
com o novo e o diferente, uma capacidade valorizada no mundo contemporâneo,
nas relações de convivência pessoal e de trabalho colaborativo.
|
|
p.
90
|
(...)
estimular o respeito às diferenças culturais, sociais, de crenças, de gênero e de etnia.
|
(...)
estimular o respeito às diferenças culturais, sociais, de crenças, de sexo e de etnia.
|
p.
90
|
Lidar
com textos (orais, escritos, espaço-visuais e híbridos) em línguas ainda
pouco conhecidas coloca o/a estudante frente à diversidade.
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p.
91
|
práticas político-cidadãs, que se referem à participação
dos estudantes na construção no exercício da cidadania. São priorizadas
situações de leitura/escuta, produção oral/escrita em língua estrangeira que
dizem respeito a regras de convivência em espaços de diversidade, a direitos e deveres do cidadão
e a questões sociais e políticas que tenham impacto na vida dos sujeitos nas
comunidades em que atuam;
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p.
92
|
fruir textos na língua
estrangeira.
Entrando em contato com diversos gêneros orais, escritos e híbridos,
inclusive textos da tradição oral e da literatura universal, canções, jogos e
brincadeiras, compreendendo o texto como manifestação cultural e como
expressão e construção de autoria e identidade;
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p.
93
|
compreender
e valorizar o plurilinguísmo e a variação linguística, entendendo a
linguagem, identidade e pertencimento, compreendendo
e valorizando a diversidade linguística;
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p.
94
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LILE6FOA002.
participar de interações orais em língua estrangeira sobre questões de identidade, apropriando-se de recursos
linguístico-discursivos para descrever a si e aos outros, suas relações
familiares e de amigos; EDHC
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P.
95
|
LILE6FOA010.
reconhecer a ocorrência de diferentes sotaques do português e de outras
línguas na fala de pessoas da comunidade de diferentes origens, idades etc.,
conscientizando-se das relações entre variedades linguísticas, identidades e pertencimento; EDHC
|
|
P.
97
|
LILE8FOA028.
reconhecer diferentes variedades da língua estrangeira por meio de textos
orais variados (canções, filmes, seriados, etc.), ampliando o conhecimento
sobre as relações entre variedades linguísticas, identidades e pertencimentos; EDHC
|
|
p.
101
|
LILE2MOA053.
escutar, ler ou assistir a textos em língua estrangeira (reportagens, artigos
de opinião, campanhas sociais e políticas, cartas abertas, estatutos, leis,
dentre outros) relacionados à diversidade, à movimentos sociais e à
participação cidadã, identificando os temas e os diferentes pontos de vista;
EDHC
|
|
p.
101
|
LILE2MOA055.
participar de interações orais em língua estrangeira para manifestar
posicionamentos sobre questões relativas à diversidade e a atitudes cidadãs, usando
recursos linguístico-discursivos para expressar opinião, concordar,
discordar, argumentar e contra-argumentar; EDHC
|
|
p.
103
|
A
Arte oportuniza a constituição do sujeito de maneira a negociar identidades e pertencimentos, praticando
diferentes formas de entendimento e expressão, e se caracteriza por
oportunizar experiências na dimensão da sensibilidade, da ética, da estética
e da poética.
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p.
104
|
Sua
prática é geradora de conhecimentos únicos que contribuem para o
fortalecimento e a formação de valores, pertencimentos e identidades individuais e coletivas.
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p.
107
|
conhecer,
fruir e analisar criticamente diferentes práticas e produções artísticas e
culturais do seu entorno social e em diferentes sociedades, em distintos
tempos e espaços, respeitando as diferenças de etnia, gênero,
sexualidade
e demais diversidades;
|
conhecer,
fruir e analisar criticamente diferentes práticas e produções artísticas e
culturais do seu entorno social e em diferentes sociedades, em distintos
tempos e espaços, respeitando as diferenças de etnia,
sexo e demais diversidades entre as pessoas;
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p.
115/6
|
Suas
diferentes manifestações assumem, no mundo contemporâneo, uma importância
cada vez maior no cotidiano das pessoas e na história social, constituindo
subjetividades e identidades, quer seja na dimensão do
lazer, quer seja na dimensão da saúde.
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p.
118
|
Reconhecer
as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos
povos e grupos, identificando nelas os marcadores sociais de classe social, gênero, geração, padrões corporais,
pertencimento clubístico, raça/etnia, religião;
|
Reconhecer
as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos
povos e grupos, identificando nelas os marcadores sociais de classe social, sexo, geração, padrões corporais,
pertencimento clubístico, raça/etnia, religião;
|
p.
120
|
LIEF1COA004.
Realizar brincadeiras e jogos presentes no contexto comunitário e regional,
reconhecendo as diferenças de gênero, ético-raciais, religiosas, de
classe social e de aparência e/ou desempenho corporal;
|
LIEF1COA004.
Realizar brincadeiras e jogos presentes no contexto comunitário e regional,
reconhecendo as diferenças sexuais, ético-raciais, religiosas, de
classe social e de aparência e/ou desempenho corporal;
|
p.
121
|
LIEF1COA024.
Realizar rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e danças presentes na cultura
comunitária a partir de princípios da justiça, equidade e solidariedade, com
ênfase para as relações igualitárias de gênero;
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LIEF1COA024.
Realizar rodas cantadas, brincadeiras rítmicas e danças presentes na cultura
comunitária a partir de princípios da justiça, equidade e solidariedade, com
ênfase para as relações igualitárias de sexo;
|
p.
121
|
LIEF2COA031.
Contribuir, de maneira solidária, na resolução coletiva das problemáticas
vividas nas brincadeiras e jogos, reconhecendo as diferenças de gênero, etnia, religião, classe
social, aparência e desempenho corporal, com base nos princípios da justiça,
equidade e solidariedade.
|
LIEF2COA031.
Contribuir, de maneira solidária, na resolução coletiva das problemáticas
vividas nas brincadeiras e jogos, reconhecendo as diferenças de sexo, etnia, religião, classe
social, aparência e desempenho corporal, com base nos princípios da justiça,
equidade e solidariedade.
|
p.
121
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LIEF2COA033.
Reconhecer as características das brincadeiras e dos jogos da cultura
popular, reconhecendo a importância do patrimônio lúdico para a preservação
da memória e de diferentes configurações identitárias.
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p.
123
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LIEF2COA066.
Identificar e analisar situações nas quais se evidenciam ações
discriminatórias de qualquer natureza, tais como de gênero, de classe social, de origem
étnico-racial, de cunho religioso e de aparência corporal nas danças
pertencentes à cultura região e do estado;
|
LIEF2COA066.
Identificar e analisar situações nas quais se evidenciam ações
discriminatórias de qualquer natureza, tais como de sexo, de classe social, de origem
étnico-racial, de cunho religioso e de aparência corporal nas danças
pertencentes à cultura região e do estado;
|
p.
126
|
LIEF3C0A114.
Problematizar e estabelecer acordos no universo das danças folclóricas
brasileiras, objetivando a construção de interações referenciadas na
solidariedade, na justiça, na equidade, e no respeito às diferenças;
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p.
130
|
LIEF5COA165.
Envolver-se e cooperar na produção de contextos de prática esportiva
balizados por princípios de equidade e solidariedade, procurando oportunizar
a participação e fruição de todos, independentemente do nível de desempenho, gênero ou qualquer outra
característica.
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LIEF5COA165.
Envolver-se e cooperar na produção de contextos de prática esportiva
balizados por princípios de equidade e solidariedade, procurando oportunizar
a participação e fruição de todos, independentemente do nível de desempenho, sexo ou qualquer outra
característica.
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p.
199
|
CNCN9FOA013.
Reconhecer mudanças no organismo que ocorrem na adolescência, Reconhecer
responsabilidades decorrentes de tais mudanças, relacionadas a comportamentos
sociais e À sexualidade.
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CNCN9FOA013.
Reconhecer mudanças no organismo que ocorrem na adolescência; reconhecer
responsabilidades decorrentes de tais mudanças relacionadas a comportamentos
sociais.
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p.
202
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Na
Biologia, composição e qualidades nutricionais de alimentos ou princípios ativos
de medicamentos são mais imediatamente visíveis porque constantes em rótulos
e bulas. Contudo, os aspectos contextuais e aplicados são múltiplos e de
enorme centralidade na vida humana, como sexualidade e saúde, endemias e epidemias,
dinâmicas da biosfera e sustentabilidade ambiental, que dão contexto ao
pensar sobre diversidade e interdependência da vida,
considerada a presença humana e sua intervenção transformadora.
|
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p.
204
|
(...)
que envolvem temas diversos, como: identidade étnico-racial e racismo; gênero,
sexualidade, orientação sexual e homofobia; gravidez e aborto; problemas socioambientais
relativos à preservação da biodiversidade e estratégias para desenvolvimento
sustentável; problemas relativos ao uso de biotecnologia, tais como produção
de transgênicos, clonagem de órgão; terapia por célula-tronco.
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|
p.
220
|
(...)
A partir desse ponto poderão ser discutidas questões sobre características
humanas, tais como, as diferentes explicações para homossexualidade;
|
|
p.
222
|
CNBI3MOA010.
Analisar as implicações culturais e sociais da teoria darwinista nos
contextos das explicações para as diferenças de gênero, comportamento sexual e nos debates sobre distinção
de grupos humanos, com base no conceito de raça, e o perigo que podem
representar para processos de segregação, discriminação, privação de
benefícios a grupos humanos.
|
|
p.
258
|
No
entrecruzamento dos conhecimentos, as ações educativas exploram
sensibilidades, espacialidades, temporalidades, diversidades, alteridades e racionalidades,
possibilitando práticas interdisciplinares e transversais, respeitando-se as particularidades
dos fazeres e dos saberes de cada componente curricular.
Assim,
questões do contexto local e global são transversalizadas no conhecimento
escolar da área, sem hierarquizações, mas como unidades de conhecimento, a
saber: a terra e os territórios; o espaço e sua territorialização pelas
sociedades; as identidades e as alteridades; as memórias;
a ética; a estética; as desigualdades sociais; as ideologias; os modos de
produção e de apropriações; os modos de pensar, de crer e de agir das
pessoas.
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p.
259
|
Conhecer
princípios éticos, políticos, sociais e afetivos, sob a égide da
solidariedade, atentando para a diversidade, a exclusão, avaliando e
assumindo ações possíveis para o cuidado de si mesmo, da vida em sociedade,
do meio ambiente e das próximas gerações.
|
|
p.
280
|
Durante
todo o período colonial e imperial, a estreita relação entre Estado e Igreja
legitimou o proselitismo na educação pública, assim como discursos e práticas
de negação da diversidade religiosa e de subalternização das crenças,
saberes, identidades e culturas que se distinguiam
do padrão sociocultural estabelecido.
|
|
p.
281
|
SER
HUMANO, considerando as corporeidades, as alteridades, as identidades, as imanência-transcendência,
os valores e os limites éticos, os direitos humanos, a dignidade;
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|
p.
282
|
PRÁTICAS
RELIGIOSAS E NÃO RELIGIOSAS, considerando suas manifestações nos diferentes
espaços, os territórios sagrados e as territorialidades, as experiências
religiosas, as lideranças religiosas, o ethos, as espiritualidades, as diversidades, a política, a ecologia.
|
|
p.
282
|
Na
perspectiva da diversidade cultural, religiosa e dos direitos humanos, o
Ensino Religioso não pode ser concebido como ensino de uma religião ou das
religiões na escola. Busca desconstruir significados e experiências
colonialistas, reconstruindo atitudes de valoração e respeito às diversidades, ao mesmo tempo em que instiga
a problematização das relações de saberes e poderes de caráter religioso,
presentes na sociedade e respectivamente no cotidiano escolar.
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|
p.
282
|
A
diversidade cultural religiosa presente nos espaços escolares exige atenção e
esforços conjuntos no sentido de erradicar práticas e relações de poder que
buscam homogeneizar os diferentes, anulando suas diferenças. Tais processos,
muitas vezes, ocorrem no próprio contexto escolar, por meio de
invisibilizações, silenciamentos, discriminações, relacionados às diferentes
identidades
e a valores de caráter religioso e não religioso.
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|
p.
287
|
CHER5FOA029.
Reconhecer o valor da tradição oral na perpetuação de memórias, saberes, identidades e formas de relacionamento
entre as pessoas, os ancestrais e/ou as divindades em diferentes tradições
culturais e religiosas.
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p.
287
|
CHER5FOA029.
Identificar ideias de divindades mencionadas nos textos sagrados orais e
escritos e as influências que elas exercem na formação das identidades e na organização sociocultural
das sociedades.
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p.
296
|
Conceitos
como fato social; interações; relações sociais; instituições sociais; classe;
status; poder; cidadania; trabalho; formas de solidariedade, de conflito e de
dominação; estruturas sociais e padrões de mobilidade social; representações
sociais e culturais; identidades sociais, políticas e culturais;
movimentos sociais; formas de organização do Estado são básicos para o ensino
de Sociologia.
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p.
297
|
A
Sociologia é também importante na experiência de socialização que a escola
propicia, uma vez que a reflexão sobre a vida em coletividade pode contribuir
para a igualdade e para maior respeito à diversidade.
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p.
297
|
Para
isso, deverão ser mobilizados alguns dos conceitos básicos de Sociologia. Os
mais importantes são: fato social, estamento, classes sociais, ações e
relações sociais, igualdade/desigualdade e diversidade.
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p.
298
|
Como
orientação pedagógica, recomenda-se que o/a professor/a valorize os debates
atuais sobre identidades juvenis, movimentos sociais por
direitos de minorias e diferentes formas de violência como a violência contra
a mulher, o racismo e a homofobia, entre outras.
Preferencialmente deve-se partir da realidade vivenciada pelo/as estudantes.
|
|
p.
298
|
Para
isso, é fundamental mobilizar conceitos que permitam que o/a seja capaz de
articular as formas de organização social e as identidades sociais e culturais, trabalhadas nas
séries anteriores, como as formas de organização do poder e as formas
históricas de organização do trabalho.
|
|
p.
300
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CHS02MOA012.
Compreender a perspectiva socioantropológica sobre sexo,
sexualidade e gênero.
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CHS02MOA015.
Refletir a respeito dos movimentos sociais contemporâneos, tais como
movimentos sociais baseados em classes sociais, como os operários e
trabalhistas; movimentos sociais baseados em processos de reconhecimento
identitários ou
os “novos” movimentos sociais, tais como o feminista, os que militam pela
igualdade racial, pelos direitos dos homossexuais, o ambientalista, entre
outros.
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"A Pedofilia Vai à Escola": http://www.midiasemmascara.org/artigos/educacao/16306-2016-01-20-22-17-44.html
ResponderExcluirse meu comentario valer alguma coisa diante desse massacre na mente da sociedade e em particular nossos filhos, é bem interesante saber que somos dominados por uma minoria, e mais interessante ainda quando olho nos livros dos meus filhos e por varias vezes percebi que o conteudo estudado por eles pouco mudou do conteudo estudado por mim na minha infancia e juventude, os mesmos ensinamentos ate as palavras eram iguais, nao havia nenhum avanço no conhecimento de quase todas as materias, as formulas eram as mesmas a didatica e ortografia ate as historias ou seja, pouco ou nada se evoluiu na questão do conhecimento.
ResponderExcluirmais isso ja era previsto levando em consideração o interesse do governo em manter o povo burro assim é mais facil de dominar.
agra esse interesse repentino em cuidar dos nossos filhos?
sai pra la...
Impressionante como as mudanças são devidamente manipuladas, para inserir uma ideia e não há a mesma intenção quanto á qualidade na educação generalizada do país. Realmente lamentável e preocupante. Querem empurrar garganta a baixo á qualquer custo suas intenções de mudanças na mente de nossas crianças. "Emburrecer" mesmo a próxima geração.
ResponderExcluirÉ um absurdo!
ResponderExcluirInfelizmente é como um câncer,que se descobre após longos anos afetando corpo.
Deixem as crianças serem, crianças. Quando elas desenvolverem a sua sexualidade, no tempo certo, elas decidirão o querem ser. Imputar na cabeça inocente de uma criança, a ideologia de gênero, é querer que ela seja uma adulta que ela não é. O nome disso é covardia para com elas. Achem o que duas mentes acharem, não importa. Respeitem as crianças e a família.
ResponderExcluirA alerta eh muito boa. As leis são muito protetivas mas o que eu não entendi eh o porque q o MEC tem esse poder de distribuir o material. Porque as leis não cortam o mal pela raiiz ? Porque não existe um movimento contra a distribuição do material ? Porque foram criadas medidas para proteger a semente podre e não a proibição do plantio? $30000reais cobrirá mesmo uma mente inocente abusada ? Em que mundo eatamos? Meu Deus livra-nos do mal ....
ResponderExcluirEu só gostaria de saber o porquê dessa ocultação de nomes, colocando tudo soba responsabilidade de uma sigla MEC. Ora, há pessoas por detrás dessa tentativa de subversão dos costumes e de da pulverização dos valores familiares. Mas ninguém se lembra de ir atrás desses nomes.
ResponderExcluir