sábado, 31 de outubro de 2020

Ideologia de Gênero em livros didáticos do MEC para 2020





Fundamentados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, livros didáticos recomendados pelo PNLD/MEC 2020, para a segunda fase do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano,  vieram de acordo com a perspectiva ideológica de gênero .












Esses livros fazem parte do  Edital de Convocação 01/2018 PNLD 2020 , entregues às escolas públicas de todo o país no início deste ano, com validade de 4 anos, ou seja, até o ano de 2023.

O referido edital, publicado no Diário Oficial da União (DOU) nº 60, página 31, de 28 de março de 2018, é assinado por Rossieli Soares da Silva, Secretário de Educação Básica (SEB), Ivana de Oliveira, Secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) e Silvio de Souza Pinheiro, Presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE.

A presente remessa de livros confirma que toda a Educação Básica brasileira, da Educação Infantil ao Ensino Médio, conta com apoio de materiais didáticos em conformidade com as teorias de gênero.

Este blog, inclusive, anunciou a chegada dos livros didáticos de 2019 para a primeira fase do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, com ideologia de gênero , conjunto de livros este que ficará nas escolas por 4 anos, até o ano de 2022.

Vale ressaltar que os livros didáticos de 2019 e 2020 foram encomendados via edital de convocação às editoras pelo governo anterior e entregues ao atual governo. Como a validade de ambos os editais é de 4 anos, o governo Bolsonaro não terá espaço, durante o seu mandato, para substituir os materiais didáticos do Ensino Fundamental, conforme esclarece esse artigo: MEC de Michel Temer compromete todo o mandato de Bolsonaro com os livros didáticos para o Ensino Fundamental.

Para a produção deste artigo, o blog pesquisou em 108 volumes do PNLD 2020, exclusivamente em coleções de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, de editoras diferentes. É bom frisar que não foram consultadas todas as coleções dessas duas disciplinas.

Ficaram de fora também, para serem analisados em outra oportunidade, do mesmo edital, coleções de história, geografia, artes e ciências. De antemão adiantamos que essas disciplinas também contemplam a ideologia de gênero visto que, de maneira implícita, aparece como um tema que atravessa todos os conteúdos escolares. 

A estratégia dessa política educacional é fazer com que o aluno, desde a Educação Infantil, de maneira diluída e gradativa, ano após ano, tenha acesso aos conteúdos de gênero através de diferentes materiais de apoio didático e variados professores.

O presente artigo não trata de interpretar aprofundadamente as imagens e textos dos recortes de livros publicados abaixo. Deixa, no entanto, a cargo da leitura meticulosa e cuidadosa do leitor. Aliás, os materiais coletados e publicados aqui constituem-se apenas amostra da real quantidade de ocorrências pedagógicas de acordo com a perspectiva de gênero neste lote de livros.

Orley José da Silva, é professor em Goiânia, mestre em letras e linguística e doutorando em ciências da religião.


Saiba mais sobre a Ideologia de Gênero na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


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A troca dos papeis sociais sexuais. Uma das principais pautas da agenda de gênero é desenvolver a masculinidade nas meninas e a feminilidade nos meninos.




O suporte científico é sempre avocado pelas teorias de gênero, como estratégia de convencimento





O professor é orientado pelo livro a promover um debate em sala de aula visando problematizar os papeis sociais do sexo.




O quadro mostra o resultado de uma pesquisa feita sobre alguns assuntos. No meio delas, um recorte sugerindo que 52% dos adolescentes não se sentem exclusivamente heterossexuais.  










Questiona e relativiza a família.
































O exercício parte do pressuposto da existência de alunos transgêneros e da necessidade da luta deles pelos seus direitos, quais sejam: de se vestirem de acordo com a identidade de gênero; ambiente educacional livre de discriminação; receber o mesmo ensino e a mesma oportunidade que os outros alunos; ter o nome social de acordo com a identidade de gênero reconhecido pela escola; não ser obrigado a usar um banheiro que conflite com sua identidade de gênero.











































Com base na experiência dos alunos japoneses de tocar de sexo por um dia, o livro orienta o professor a refletir e discutir com os alunos sobre os papeis sociais do g



Uma campanha pelo direito transgênero na escola.




Tentativa implícita de arregimentar protestos em prol da causa trans


Prega que a sociedade é sexista e precisa questionada e confrontada.




Divulga e naturaliza as múltiplas identidades de gênero














Usa-se a estratégia de misturar imagens de arranjos familiares com a família visando normalizá-los no inconsciente do aluno.




































Adicionar legenda



































































































































































A quem interessa o desperdício público de livros didáticos?

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